31 de mai. de 2013

EUPHORBIA RESINIFERA

EUPHORBIA RESINIFERA
NOME CIENTÍFICO: Euphorbia resinifera.

Nota: Justamente por esta planta, o nome “Euphorbia” foi dado em homenagem ao médico Euphorbus, que descobriu propriedades medicinais nela.

SINONÍMIA: Euphorbia sansalvador.

FAMÍLIA: Euphorbiaceae.

Nota: Embora pareça com um cacto, não são da mesma família, ela pertence a família Euphorbiaceae, formada por mais de 200 gêneros, com cerca de quase 6.000 espécies.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Marrocos.

PORTE: Em torno de 60 cm de

FLORES: Pequenas flores de coloração amarela.
 
EUPHORBIA RESINIFERA
TRONCO: É formada por hastes eretas, suculentas, com quatro faces, parecidas com um cacto, possui pares de espinhos, com cerca de 6mm, que estão com espaçamento de cerca de 1cm de distância entre elas.

EUPHORBIA RESINIFERA
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Regue de forma moderada, uma vez por semana.

CLIMA: Prefere clima ameno e tolera frio não intenso.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: De fácil cultivo, dispensam maiores cuidados, precisa de solo que tenha boa drenagem, forma aglomerados que chegam atingir 2 metros de diâmetro.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar conforme tamanho da planta de 1 a 3 colheres de sopa de NPK fórmula 10-10-10, ao redor do caule (nunca junto a ele), incorporar levemente e regar em seguida.

UTILIZAÇÃO: Em "jardins de pedra" e em vasos.

EUPHORBIA RESINIFERA
PROPAGAÇÃO: Por estacas, antes de plantar deixe secar o corte por cerca de 1 semana, se for plantada de imediato a planta irá apodrecer e não irá criar raízes.

Nota: Utilize luvas e óculos de segurança, não deixe a seiva ter contato com nenhuma parte do seu corpo.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, estudos estão sendo feitos para uso como analgésico.

PLANTA TÓXICA: A espessa seiva leitosa, de coloração branca conhecida como látex (resina) é bastante venenoso, causando sérias irritações na pele, portanto a planta deve ser manuseada com luvas e óculos de segurança.
 
EUPHORBIA RESINIFERA
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona.

SABUGUEIRO - ( Sambucus nigra )

SABUGUEIRO - ( Sambucus nigra )

NOME CIENTÍFICO: Sambucus nigra.



Nota: “Sambucus” deriva da palavra grega “sambuca” que é nome de um antigo instrumento musical , feito com a madeira desta planta e “nigra” vem do latim que significa “preto” referente a cor de seus frutos maduros.


NOME POPULAR: Sabugueiro.



Nota: Em todo mundo recebeu dezenas de nomes populares, eis apenas alguns: sabugueirinho, castellano, canillero, saúco, sauquer, saüquera, sabú, sauco, sabuqueiro, sagú, corteza, etc.


SINONÍMIA: Sambucus ebulos, Sambucus australis.



FAMÍLIA: Adoxaceae (Caprifoliaceae na classificação anterior).



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Nativa da Europa e do norte da África, mas é vista pelo mundo inteiro.



PORTE: Normalmente tem de 2 a 5 metros de altura, mas em condições muito favoráveis pode atingir até 10 metros. 

SABUGUEIRO - ( Sambucus nigra ) - Detalhe da folha com 7 folíolos.

FOLHAS: Caducas, compostas, com 10 a 30 cm de comprimento, pinadas,em pares opostos, com 5 a 7 folíolos (raramente com 9), cada folíolo mede 5-12cm de comprimento e 3-5 cm de largura, tem formato elíptico, com ápice agudo e base atenuada, sua borda é serrilhada, tem um pouco de brilho e cheiro desagradável.

SABUGUEIRO - ( Sambucus nigra ) - Detalhe da inflorescência composta por muitas flores


FLORES: Inflorescências de 10-25cm de diâmetro, contendo de 300 a 500 pequenas flores com 5-6cm de diâmetro, de coloração branca cremosas, com 5 pétalas, tem perfume bastante agradável. Tem cinco lobos em estrela aberta. É uma planta hermafrodita (Tem androceu e gineceu ao mesmo tempo). Floresce no verão.



FRUTOS: Uma drupa, redondo, de coloração preta-roxa, carnudo, glabro, comestível quando maduro.


SABUGUEIRO - ( Sambucus nigra )


TRONCO: Arbusto com caule de coloração marrom-acinzentado com consistência lenhosa e casca bastante rugosa.



LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Prefere solos ligeiramente úmidos. A rega não deve ser descuidada quando a planta for jovem, regar de forma moderada de 1 a 2 vezes por semana, depois de adulta em caso de estiagem prolongadas.


CLIMA: Gosta de clima temperado, é resistente a geadas, prefere regiões que tenham temperaturas máximas de 25 a 30º C mas também cheguem a mínimas de 4 a 6º C
PODA: Não necessária, quando jovem fazer podas de formação e condução, retirando galhos secos e mal formados.


CULTIVO: Pouco exigente em relação ao tipo de solo



FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 x 40 cm misture na terra retirada cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.



UTILIZAÇÃO: Por terem serem bastante ornamentais, com flores vistosas, frutas e folhas rendadas, são cultivadas em jardins. São atrativos para pássaros, borboletas e outros insetos.



Nota: Os frutos podem ser utilizados na culinária, na preparação de sucos, molhos, sopas, compotas, dar cor rosa e aroma em vinhos. Obs: Tem que estar maduros, pois verdes são tóxicos.



PROPAGAÇÃO: Por sementes e estacas.



PLANTA MEDICINAL: É muito utilizado na medicina popular no tratamento de gripes, resfriados, tosse, sarampo, caxumba, etc.



Nota: O chá feito com folhas de sabugueiro, deve ser administrado com bastante cautela, utilizando a dosagem correta.



PLANTA TÓXICA: Todas as partes da planta são tóxicas, menos os frutos depois de cozinhar.

 

CURIOSIDADES:



- A "varinha das varinhas", no mundo mágico de Harry Potter, que é mega poderosa, que foi usada pelo Dumbledore e depois "roubada" pelo Lord Voldemort, era feita de sabugueiro.

- Dizem que a madeira da cruz onde Cristo morreu foi feita de sabugueiro, porque o fruto espremido tem suco de cor vermelho-sangue, portanto “dá azar” cortar esta planta.

- Inezita Barroso na musica “Lampião de Gás” menciona um sabugueiro em São Paulo – SP.

- No filme “Monty Python – Em Busca do Cálice Sagrado”, o guardião do castelo fala para o Rei Arthur: “sua mãe era um hamster e seu pai cheirava sabugueiro”.

SABUGUEIRO - ( Sambucus nigra )

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona.

29 de mai. de 2013

ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - ( Callistemon rugulosus )

ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - (Callistemon rugulosus)

NOME CIENTÍFICO: Callistemon rugulosus.



Nota: Existem cerca de 40 espécies chamados Callistemon, é difícil dizer a que gênero pertencem algumas espécies, estão sendo feitos estudos para determinar como eles podem ser melhor classificados.


NOME POPULAR: Escova-de-garrafa-scarlet, Scarlet Bottlebrush



FAMÍLIA: Myrtaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Sul da Austrália.



PORTE: Até 4 metros de altura.



FOLHAS: Folhas de formato lanceolado de coloração verde escuro, mas quando jovens são coloridas.



FLORES: Inflorescência formada por densos picos de flores, medindo cerca de 5 a 8 cm de comprimento e cerca de 4 a 5 cm de diâmetro, tem coloração vermelha com estames amarelos, com uma aparência dourada, se formam na primavera / verão. São atrativas para beija-flores e abelhas.

ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - (Callistemon rugulosus) - Detalhe da inflorescência

Nota: Cada flor individual, é formada na ponta de uma haste longa chamada filamento, o pólen com coloração amarelo brilhante dá um destaque todo especial.



FRUTOS: Cada flor produz uma pequena fruta lenhosa, que contem muitas pequenas sementes, estas frutas permanecem na planta durante bastante tempo e só depois disso abrem, para liberar as sementes.

ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - ( Callistemon rugulosus ) - Detalhe do fruto

TRONCO: Arbusto de caule lenhoso.



LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.

Nota: Com sol pleno a produção de flores é mais intensa.



ÁGUA: Prefere solos úmidos, mas quando adulta é resistente alguma seca. Regar de 1 a 2 vezes por semana, não descuidando disso quando a planta ainda for jovem.


CLIMA: Temperado, toleram geadas não intensas.



PODA: Para incentivar novas brotações e muitas flores, deve ser podada após florada.



CULTIVO: Não gosta de solos muito alcalinos. É tolerante a salinidade.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente, mas é bom ser feita na primavera e outono.



UTILIZAÇÃO: Bastante ornamental, dão um destaque nos jardins onde são cultivadas


PROPAGAÇÃO: É feita facilmente a partir de sementes, os frutos fechados devem ser coletados e armazenados em lugar quente, para abrirem e liberar as sementes que são bem pequenas, devem ser semeadas na primavera / verão. Pode ser utilizada estacas feitas a partir de ramos semi-lenhosos. 


ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - (Callistemon rugulosus)
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha.