23 de fev. de 2014

FOLHAS DE PALMEIRAS E COQUEIROS CORTADA

lagarta em palmeiras
FOLHAS DE PALMEIRAS E COQUEIROS CORTADAS

FOLHAS DE PALMEIRAS E COQUEIROS CORTADAS


Lagarta em palmeiras
FOLHAS DE PALMEIRAS E COQUEIROS CORTADAS -
Brassolis sophorae


Olá amigos, Boa Noite.
Vejam o que diz o pesquisador Édson Possidônio Teixeira


Brassolis sophorae e Brassolis astyra:
 pragas de palmeiras e coqueiros
 


Brassolis sophorae e B. astyra, são borboletas, têm hábito crepuscular e durante o dia escondem-se nas próprias plantas hospedeiras ou em outras plantas. As lagartas dessas borboletas, em certas ocasiões, tornam-se verdadeiras pragas das palmeiras e dos coqueiros, plantas de grande valor econômico do ponto de vista ornamental e industrial. Vivem em toda extensão da América do Sul, possivelmente porque a região é mais rica em palmeiras. De acordo com a literatura, Brassolis astyra é mais difundida que a B. sophorae.
Os ovos são colocados em grupo, em número que pode ultrapassar a 200, na face inferior dos folíolos, e às vezes, sobre os frutos e no estipe; o período de incubação dos ovos varia de 20-25 dias. As lagartas apresentam comportamento gregário e têm hábito noturno, abrigando-se em casulo (um ou mais) que tecem unindo os folíolos com fios de seda; ciclo larval em torno de 150 dias. Terminada a fase de lagarta (em torno de 150 dias) abandonam a planta hospedeira, ocasião em que é comum encontrá-las em grande número pelas calçadas e gramados em busca de um local como paredes, muros e mesmo árvores onde se fixam e crisalidam. A fase de crisálida pode variar de 15 a 20 dias, findo os quais eclodem os adultos. No estado de São Paulo a presença dessas lagartas é notada de setembro-outubro até março; muitas vezes se inicia mais cedo e termina mais tarde. Neste mês de junho, é possível constatar a presença do ataque desses insetos causando danos em algumas praças de Campinas. Além dos danos (desfolha) a presença das lagartas pode ser percebida pela presença de fezes junto às plantas e pelo barulho destas quando caem sobre a vegetação

Borboleta bota ovos nas palmeiras
Mais de 200 ovos


Medidas de controle:


1. Mecânico – coleta dos casulos (ninhos) e destruição das lagartas por esmagamento;

2. Cultural – em áreas com grandes plantios comerciais, catação dos restos da cultura (casca de coco e folhas) pois estes oferecem às lagartas condições à sua crisalidação e proteção contra inimigos naturais;

3. Biológico – pulverização com Beuveria bassiana (fungo), Bacillus thuringiensis (bactéria).


        Na natureza é comum encontrar lagartas parasitadas pela mosca Xanthozona melanopyga (Tachinidae) e por vespinhas (microhimenópteros), estas também como parasita de ovos.
Acredita-se que o aumento do número de ataques nos grandes centros urbanos seja devido às condições desfavoráveis aos inimigos naturais como, por exemplo, poluição.
Além do gênero Brassolis, cita-se o gênero Opsiphanes como praga primária em plantios de dendê em alguns países da América tropical e, no Brasil, como praga secundária do coqueiro e do dendê.
 

Um comentário:

  1. Boa tarde, Mario. Preciso de sua ajuda. Tenhoum pacova bem bonito e, ao limpar as folhas, minha faxineira acabou quebrando uma delas no meio. É um corte pequeno, mas bem no meio dela. Existe alguma maneira de cola-la? Devo esperar essa folha morrer ou corta-la? Obrigada.

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